Sobre o CRE-TEA
Fundado em 2016, o Centro de Referência Estadual para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (CRE-TEA), pioneiro no país, tem mantido o apoio matricial como um dos seus principais objetivos. O CRE-TEA é resultado de uma parceria da Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI) com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB). A unidade funciona no prédio que foi doado à entidade, no bairro do Campo Grande, em Salvador, onde funcionou a antiga Escola de Puericultura Raymundo Pereira de Magalhães.
O CRE-TEA é um serviço docente-assistencial que tem como objetivo geral ampliar o acesso da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) à Atenção Especializada no Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia. Visa assegurar assistência universal e gratuita a esse público, observando os princípios e legislações do SUS. A unidade realiza atendimento multiprofissional e interdisciplinar para esses indivíduos, conforme o que preconiza a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD).
Saiba mais sobre o CRE-TEA
Apoio matricial
O CRE-TEA é o primeiro centro no Brasil com um modelo docente-assistencial de matriciamento e capacitação da rede de saúde e educação pelo Sistema Unico de Saúde (SUS). O Matriciamento é uma estratégia desenvolvida de acordo com as políticas de educação permanente para os profissionais das áreas da saúde e educação dos municípios do estado da Bahia, visando a integralidade do cuidado e maior resolubilidade através de ações pedagógicas e assistenciais.
Educação Permanente
Encontros mensais com os profissionais, com aulas e discussões de casos clínicos, através de encontros presenciais e/ou virtuais e webaulas disponibilizadas no canal do YouTube e espaço de aprendizagem virtual (Moodle).
Teleconsultoria
Realizada através da plataforma virtual, visando o cuidado compartilhado do paciente, entre as equipes de referência e especializada, para orientações e suporte técnico quanto a Discussão de Casos Clínicos e Construção compartilhada de Projeto Terapêutico Singular (PTS).
Para os municípios que não tem suporte médico ou que tenham dificuldades com o diagnóstico, é agendada avaliação diagnóstica no CRE com a equipe multiprofissional, através da RAS do município.