A CENTENÁRIA LIGA ÁLVARO BAHIA

100 anos pelo futuro da vida

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INSTITUCIONAL

A CENTENÁRIA LIGA ÁLVARO BAHIA CONTRA A MORTALIDADE INFANTIL: DO SONHO DE UM PEDIATRA BAIANO À CONSOLIDAÇÃO DE UMA DAS MAIS IMPORTANTES INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS DO ESTADO

O ano era 1923. O pediatra Álvaro Pontes Bahia tinha um desejo de modificar a triste realidade da saúde das crianças da Bahia, frente a um quadro de mortalidade preocupante. Talvez ele não imaginasse que a sua ideia pioneira resultaria, cem anos depois, em uma das mais importantes entidades do estado, à frente não somente do Hospital Martagão Gesteira, como também do Hospital Sokids, do Instituto de Ensino da Saúde e Gestão (IESG), do Transformar, do Hospital Estadual da Criança (HEC), do Hospital Materno Infantil de Alagoinhas, e do Centro de Referência Estadual para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (CRE-TEA). Estes três últimos sob contratos de gestão. Expandindo horizontes, a Liga passou, ainda, a assumir a gestão do Hospital da Criança de Maringá (HCM), no Paraná.

Tudo teve início ainda no começo da década de 20, quando Álvaro Bahia idealizou, ao lado do seu amigo, o também pediatra Joaquim Martagão Gesteira, e outros cinco integrantes, a Liga Bahiana Contra a Mortalidade Infantil, que mais tarde seria renomeada em sua homenagem. Naquele período, eram altos os índices da mortalidade infantil na Bahia, sobretudo com relação às crianças acolhidas pela Santa Casa de Misericórdia, particularmente através da “Roda dos Expostos”, onde os pequenos eram destinados para ficar aos cuidados de instituições de caridade. A cada 100 crianças nascidas, 40 morriam antes de completar seu primeiro ano de vida. Mudar essa realidade era o principal objetivo da Liga Álvaro Bahia, criada em 17 de junho de 1923.

Durante alguns anos, a Liga Álvaro Bahia funcionou numa das sedes da Santa Casa de Misericórdia da Bahia (Pupileira). Em 1937, foi criada a Escola de Puericultura Raymundo Pereira de Magalhães, onde foi instalado o primeiro Banco de Leite Materno do País. No imóvel onde ele funcionou, está localizado hoje o CRE-TEA.

A maior realização da Liga foi a criação do Martagão Gesteira, em 1946. Inaugurado em 1965 – o Hospital levou quase 20 anos para ser construído –, ele era o grande ideal e sonho de vida de Álvaro Bahia: um hospital de referência, que atende pacientes 100% originários do SUS. O principal objetivo era suprir a carência de leitos pediátricos na Bahia, com especial atenção aos prematuros. Na ocasião, era o primeiro e único hospital pediátrico do Norte/Nordeste do Brasil, unidade imprescindível para a saúde das crianças no estado, particularmente as mais carentes, contribuindo, grandemente, para a assistência, apoio e tratamento de milhares de anônimos pequeninos desfavorecidos e suas famílias.

No entanto, Álvaro Bahia não teve a satisfação de ver sua obra em completo funcionamento. Ele aguardava as definições financeiras que assegurariam a manutenção plena, mas faleceu em 8 de outubro de 1964, aos 72 anos. O Hospital foi inaugurado em março do ano seguinte.

Ao longo das suas histórias, a Liga Álvaro Bahia e o Martagão sempre estiveram focados na assistência materno-infantil, contribuindo, desta forma, para a promoção da saúde da criança e, por extensão, da família, particularmente a mais carente e mais desassistida. O Hospital honra e justifica o lema que se encontra transcrito em placa afixada no seu saguão, em sua inauguração: “Esta casa é fruto de um ideal, acalentado com fé e realizado com amor por Álvaro Bahia”.

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